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Agricultor natural de Tunápolis é morto pela polícia no RS

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Agricultor natural de Tunápolis é morto pela polícia no RS

Valdemar Both tinha 54 anos

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Valdemar Both, de 54 anos, natural de linha Sete Tombos, foi morto a tiros em uma propriedade rural em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na tarde de terça-feira, 01, durante uma fiscalização da Brigada Militar Ambiental.

Valdemar estaria cortando lenha em uma propriedade rural, quando os policiais chegaram. A Brigada Militar alega que ele estaria com um machado e os tiros foram para conter a ação e preservar a vida dos policiais militares. A vítima foi alvejada com três disparos de arma de fogo e morreu no local. Um inquérito policial militar foi instaurado e os profissionais foram afastados.

Valdemar Both é bastante conhecido na região da fronteira. Ele nasceu na comunidade de Sete Tombos, interior de Tunápolis. Na época, o território fazia parte de Itapiranga. Por vários anos residiu em linha Conceição, onde teve propriedade rural e também trabalhou em granjas de aves. Há aproximadamente 10 anos a família se mudou para Vista Gaúcha e atualmente, Both trabalhava em uma propriedade agrícola no município de Santa Maria. O sepultamento ocorre no final da manhã desta quinta-feira, 03, em Vista Gaúcha.

Confira a nota da Brigada Militar sobre o caso:

Em atenção a diversos questionamentos sobre a ocorrência de óbito decorrente de oposição a intervenção policial ocorrida no dia 01 de julho, o Comando Ambiental da Brigada Militar torna público, de forma preliminar, os seguintes esclarecimentos:

Na data dos fatos, uma equipe do 2º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, com sede em Santa Maria, estava em patrulhamento na área rural do municipio quando se deparou com um estabelecimento que processa e comercializa produtos de origem florestal, notadamente lenha

A equipe composta por dois policiais militares, ao chegar no local, manteve contato com o proprietário do empreendimento e ao longo da fiscalização, foi detectada uma serra circular e motosserras, bem como grande quantidade de madeira e lenha.

Foi verificado que o mesmo não possuía a devida licença ambiental de operação. Licença essa que é obrigatória, segundo as normas ambientais. Também foi constatado que as motosserras não tinham a devida licença de porte e uso. Fatos estes que tipificam crimes ambientais previstos em lei.

O procedimento nestes casos é a lavratura de Termo Circunstanciado e a apreensão das motosserras até que os equipamentos possam ser regularizados.

A partir da informação de que o material seria aprendido, iniciaram-se hostilidades que infelizmente culminaram com o óbito do Sr que estava sendo fiscalizado.

Todas as circunstâncias e a dinâmica de como ocorreram os fatos serão apuradas no devido inquérito policial militar - IPM, que já foi instaurado.

O Comando Ambiental reforça seu compromisso com a verdade e transparência dos fatos, sendo necessário neste momento que se aguarde a conclusão da investigação em curso.

FONTE/CRÉDITOS: G1/Divulgação
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