Vacina já disponível reduz em 79% o risco de internação por Covid-19, mostra estudo de SC.

Pesquisa da UFSC avalia que imunizante oferecido desde 1992 é eficaz na redução de sintomas severos da doença causada pelo novo coronavírus.

Vacina já disponível reduz em 79% o risco de internação por Covid-19, mostra estudo de SC.

Uma vacina que já está disponível no calendário reduz em 79% o risco de internação hospitalar por Covid-19. Trata-se de uma “velha conhecida”, a vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola e é oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde) desde 1992.

O resultado foi obtido pelo Estudo de Eficácia Clínica Fase III, promovido pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). A pesquisa aponta ainda que a vacina reduz em 54% a chance dos vacinados desenvolverem sintomas da Covid-19.

O objetivo do estudo é avaliar a eficácia da redução de severidade da Covid-19 em profissionais de saúde que receberam a tríplice viral.

Ainda em andamento, a pesquisa recebe 430 voluntários, entre homens e mulheres de 18 a 60 anos, que são mensalmente avaliados e examinados para a doença.

Apesar de não existir redução no número de casos de Covid-19 no grupo vacinado em comparação ao que recebeu placebo, o grupo vacinado com a tríplice viral apresentou diminuição de sintomas.

Os dados ainda são preliminares, mas os pesquisadores afirmam que “os resultados são bastante animadores pois trata-se de uma vacina não específica para o novo coronavírus que mostrou resultados de eficácia semelhantes aos de vacinas específicas divulgadas recentemente”.

Os pesquisadores alertam, no entanto, que a vacina não substitui um imunizante específico para a Covid-19, mas que poderia ser usada até que todos possam se vacinar: “seria muito útil se fosse possível vacinar os grupos não prioritários até que tenhamos disponibilidade de vacinar toda a população com as novas vacinas contra a Covid-19”, ressalta a pesquisa.

A pesquisa é realizada pelo Centro de Pesquisa no Hospital Universitário da UFSC e coordenada pelo médico Edison Natal Fedrizzi. Com início em julho de 2020, os cientistas realizaram análises estatísticas com os dados coletados até a segunda semana de janeiro deste ano.

Apoiam a pesquisa o Bio-Manguinhos, da FioCruz, a Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina), a SES (Secretaria Estadual de Saúde) e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

 

 
 
 
Fonte: ND+
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