SC registra mais de 600% de aumento em casos de dengue em 2024.

Estado já registrou duas mortes por dengue em janeiro deste ano.

SC registra mais de 600% de aumento em casos de dengue em 2024.

Santa Catarina teve um aumento de 646,5% de alta nos casos de dengue em 2024, segundo aponta o relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC). Os dados coletados de 31 de dezembro de 2023 a 29 de janeiro de 2024 foram comparados com o período de dezembro de 2022 a 29 de janeiro de 2023.

Segundo o boletim da Dive-SC divulgado nesta quarta-feira (31) sobre a dengue, chikungunya e zika, até o dia 29 de janeiro de 2024, foram registrados 7.185 focos do mosquito Aedes Aegypti em 182 municípios, com as seguintes especificações:

- Dengue: 9.881 notificações, 5.897 casos prováveis;
- Chikungunya: 61 notificações e 30 casos prováveis;
- Zika: 13 notificações com 3 casos prováveis.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, que registrou 356 casos confirmados, observa-se um aumento de 646,5% no número de casos prováveis.

 

Mortes causadas pela dengue em 2024

No período de 31 de dezembro de 2023 e 29 de janeiro de 2024, foi confirmado uma morte por dengue em Joinville. Quatro casos permaneciam em investigação nas cidades de Araquari, Florianópolis, Garopaba e São Francisco do Sul.

O caso de Araquari, no entanto, já foi confirmado pela Secretaria de Saúde do município, embora ainda não tenha entrado nos números do governo do Estado. Trata-se de um homem de 61 anos que morreu no dia 27 de janeiro e a causa da morte foi confirmada nesta quarta-feira (31).

 

 

Aumento da chikungunya e queda do zika vírus em SC

Assim como a dengue, a chikungunya também registra aumento de casos prováveis no estado catarinense. Ainda de acordo com os dados atualizados da Dive-SC, no período de 31 de dezembro de 2023 a 29 de janeiro de 2024, 30 casos prováveis da doença foram notificados. Em comparação com o mesmo período do ano de 2022/2023, foram informados nove casos prováveis, o que representa uma alta de 233,3%.

 

 

O zika vírus é o único que foge dessa curva de aumento, com o recorte também no mesmo período do ano registrando três casos prováveis da doença em Santa Catarina. Já no mesmo período de 2023/2024 foram notificados nove casos prováveis.

Alta da dengue no Brasil em 2024

Atualmente o Brasil vive uma alta de registros de dengue que já levou dois estados (Acre e Minas Gerais) e o Distrito Feederal a decretarem situação de emergência. O país já vivia um crescimento da doença, ultrapassando a marca de mil mortes há dois anos.

Com os dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo  Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), foram 232.990 casos detectados no Brasil, somente nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2024, que corresponde até o último dia 27. Neste mesmo período em 2023 foram registrados 65.366, o que revela um crescimento nacional de 252% da doença.

 

No entanto, os números da doença podem ser ainda maiores. Segundo um levantamento feito pelo O Globo, com base nos dados do Sinan compilados pelo Ministério da Saúde no Painel de Monitoramento das Arboviroses, Santa Catarina teve um aumento de 1.668% nos casos de dengue, comparando os meses de janeiro de 2023 e 2024. O período corresponde até o dia 27 deste mês.

No entanto, o governo do Estado, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC), informa que o levantamento desses números sofreu alteração, sendo divulgados a partir de 2024 os casos prováveis da doença. Esse dado seria a soma dos casos notificados, confirmados, suspeitos e inconclusivos, com exceção dos descartados.

“Anteriormente, a divulgação se concentrava apenas nos casos confirmados. A partir desse ano, todos os casos suspeitos que forem notificados no sistema de informação serão considerados prováveis até que ocorra o encerramento da ficha. Isso permite uma análise mais precisa da situação, que corrige potenciais atrasos na conclusão dos casos notificados”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, João Augusto Brancher Fuck.

 
 
 
Fonte: NSC
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