SC piora na pandemia com novo mapa de risco quase todo amarelo; veja regiões.

Apenas uma região de SC está no nível azul, mostra o novo mapa de risco; transmissibilidade é a principal responsável pela piora.

SC piora na pandemia com novo mapa de risco quase todo amarelo; veja regiões.
Melhora foi registrada apenas na região do Vale do Itapocu, que na semana estava no nível de Risco Alto (amarelo) e agora está no azul – Foto: SES/Divulgação/

O novo mapa de risco para Covid-19, divulgado neste sábado (5) pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina, mostra 16 regiões classificadas como risco potencial alto (amarelo) e uma no nível de risco moderado (cor azul). Na semana anterior eram 15 regiões.
Comparando os mapa anterior e o atual é possível perceber melhora apenas nos indicadores da região do Vale do Itapocu. Na semana anterior a área estava no nível de Risco Alto (amarelo), e agora a região passou a ser classificada no nível Moderado (azul).
Já a piora foi registrada nos indicadores das regiões do Alto Uruguai Catarinense e Extremo Oeste, que passaram a ser classificados como nível Alto (amarelo).
Permanecem neste nível as regiões do Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê.
Explosão de casos
Segundo a SES, os resultados refletem o aumento no número de casos confirmados de Covid-19 em janeiro de 2022, quando foram confirmados 202.084 casos de Covid-19 em Santa Catarina. O número representa um aumento de 1433% em relação ao total de casos confirmados em dezembro de 2021 (13.186).
A explosão de casos impactou a dimensão transmissibilidade, responsável por monitorar o número de casos ativos que foram notificados no período e a velocidade de transmissão. Todas as regiões do Estado estão classificadas no nível gravíssimo (vermelho), com o número de casos ativos alcançando 67.395 casos em todo o Estado.
Gravidade
Na dimensão de gravidade, que contempla os indicadores de mortalidade e tendência de internação por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), houve melhora nos indicadores do Planalto Norte e Vale do Itapocu, que passaram a ser as únicas regiões classificadas no nível Moderado (azul).
Também melhoraram as regiões do Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí e Laguna, que estavam classificadas no nível grave (laranja) e passaram a ser classificadas como nível Alto (amarelo).
Entretanto teve piora nas regiões do Alto Uruguai Catarinense e Extremo Oeste, que estavam classificadas no nível moderado (azul) e passaram para o nível Alto (amarelo).
As regiões do Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Grande Florianópolis, Meio Oeste, Nordeste, Oeste e Serra Catarinense que se mantiveram estáveis, no nível Alto (amarelo).
Monitoramento
Na dimensão monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, todas as regiões se mantêm classificadas com risco moderado (azul). A pasta aponta a vacinação como responsável.
“Com mais de 5,3 milhões de pessoas que receberam as duas doses da vacina, a cobertura vacinal da população geral do Estado no dia 04 de fevereiro de 2022 ultrapassou 74,2%, o que vem contribuindo para frear o impacto do grande número de infecções na gravidade dos casos”, regista a SES.
Capacidade de atenção
Já em relação a capacidade de atenção, que monitora a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com pacientes em tratamento para Covid-19 em relação ao total de leitos disponíveis em cada região, as regiões Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí e Vale do Itapocu se mantiveram no nível Moderado (azul), com taxas de ocupação abaixo de 20%.
As regiões Carbonífera, Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Planalto Norte e Xanxerê estão classificadas no nível Alto (amarelo), com ocupação de 20 a 40%, e as regiões Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Sul Catarinense, Meio Oeste, Nordeste, Oeste e Serra Catarinense estão classificadas no nível Grave (laranja), com ocupação de 40 a 60%.
De acordo com a pasta, há um plano de contingência para pronta disponibilização de leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19, caso seja necessário, assim como mantém os leitos disponíveis para tratamento de demais patologias.
“Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron por todo o Estado, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade no momento”, ressalta.

 
 
 
Fonte: ND+
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