PIB de Santa Catarina cresce 4% e recoloca o Estado como sexta maior economia do país.

Posição havia sido perdida para a Bahia um ano antes. No total, soma das riquezas produzidas no Estado foi de R$ 277,2 bilhões em 2017.

PIB de Santa Catarina cresce 4% e recoloca o Estado como sexta maior economia do país.
Agricultura de SC ajudou a impulsionar desempenho do PIB do Estado em 2017(Foto: Tarla Wolski).
O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina voltou a registrar crescimento e subiu 4% em 2017. No total, a soma de riquezas produzidas no Estado naquele ano foi de R$ 277,2 bilhões. Os números do PIB por estados, sempre referentes a dois anos anteriores, foram divulgados nesta quinta-feira no levantamento das Contas Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho novamente positivo sucede um ano de queda no PIB de Santa Catarina e fez o Estado recuperar a condição de sexta maior economia do país, ultrapassando a Bahia. Em 2016, o Estado havia apresentado queda de 2% e perdido para os baianos o sexto lugar no ranking nacional, posto que ocupava desde 2011. Agora, apenas São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná possuem mais participação no ranking total do que é produzido no país.

A participação de Santa Catarina no PIB nacional foi de 4,2%, um aumento de 0,1% em comparação ao ano anterior. No acumulado dos últimos 15 anos, SC passou de 3,7% para 4,2% na participação do PIB nacional.

O crescimento de 4% no volume do PIB de SC foi o sétimo melhor desempenho entre todos os Estados do país. A liderança foi ocupada pelo Mato Grosso, com 12,1% de alta. Apenas três Estados tiveram queda no PIB em 2017: Rio de Janeiro, Sergipe e Paraíba. No Brasil, após dois anos de queda, a soma das riquezas teve alta de 1,3% em 2017, alcançando a marca de R$ 6,5 trilhões.

Agropecuária e comércio impulsionam desempenho de SC
O desempenho de Santa Catarina foi impulsionado sobretudo pela atividade agropecuária, que teve crescimento de 9,5% no Estado. Este setor também foi o principal responsável pela alta em 10 dos 18 Estados que tiveram crescimento do PIB estadual superior ao nacional.

Segundo o governo do Estado, o resultado na agropecuária foi influenciado pelo apoio à lavoura, pós-colheita, produção florestal, pesca e aquicultura, que variaram em volume 11% e 15% respectivamente.

Além da agricultura, no caso de Santa Catarina outro setor que também contribuiu para a retomada do crescimento do PIB em 2017 foi o de comércio e serviços, com alta de 3,9%. No caso da atividade de comércio, o Estado teve a maior alta do país, com acréscimo de 10,7% no valor acumulado bruto das atividades das lojas e estabelecimentos. Os destaques ficaram por conta de hipermercados, combustíveis, móveis e eletrodomésticos.
 
Comércio de SC tem melhor desempenho do PIB no país
Já na área de serviços, quem mais teve desempenho positivo foram estabelecimentos de reparos de automóveis e motocicletas e atividades imobiliárias, como o aluguel de moradias. Além de agricultura e comércio, a indústria também teve registrado positivo, com 1,4% de alta no PIB em SC. O resultado foi puxado pela chamada indústria de transformação, já que a construção civil, que também faz parte deste mesmo segmento, teve redução, causada pelos anos de crise econômica.

Segundo o economista da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo de Santa Catarina, Paulo Zoldan, o que contribuiu para um bom desempenho do comércio do Estado mesmo em 2017, quando a economia do país ainda apresentava sinais da crise, foram fatores como o endividamento das famílias catarinenses ser menor do que a média nacional e o índice de confiança na economia, que também era maior entre os consumidores de SC.

PIB per capita maior e expectativa do governo
O PIB per capita, que costuma ser um indicador da produtividade de cada região, foi de R$ 39,5 mil em 2017 em Santa Catarina. Com esse valor, SC foi o único Estado entre os sete maiores a subir uma posição no ranking dos Estados, passando de 5º para 4º lugar no PIB per capita do país.

Os números divulgados nesta quinta-feira acompanham as estimativas que o governo fazia e são considerados positivos pela administração,

– Esperamos que esse cenário se mantenha, nossa estimativa para 2018 e 2019 é de crescimento também acima da média nacional, possivelmente repetindo 3,6% em 2018 e, em 2019, 3,9%. Isso gera uma expectativa de se manter nesse posto de sexta maior economia e também de aumentar a participação na economia nacional – avalia Zoldan.
 
 
Fonte(s): DC
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