Terminou neste sábado (6) o prazo para a troca de partidos por quem vai disputar as eleições municipais e também para filiações dos pré-candidatos. 

Em Santa Catarina, a última semana foi marcada por uma correria desenfreada de filiações, cálculos, ligações, aceitações, rejeições, etc. Teve até quem contratou especialistas em cálculos eleitorais para definir se determinados nomes poderiam ou não entrar no partido. Tudo para que as eleições de vereador ocorram sem surpresas para as siglas envolvidas.

As grandes preocupações, durante a janela de troca de partidos, passaram por dois pontos: 

1) Garantir que as siglas pudessem fazer o máximo de votos entre os pré-candidatos para eleger o número considerado por eles como adequados nas respectivas câmaras de vereadores

2) As escolhas foram calculadas número por número para que os partidos não ficassem inflados e espantassem nomes que pudesse ajudar a elevar o quociente geral de cada um deles.

Passada esta fase, com as pré-candidaturas de vereadores resolvidas, inicia-se a fase crucial, que são as confirmações dos nomes e a montagem das chapas para as prefeituras. Nas principais cidades de Santa Catarina, ainda há muitas dúvidas a serem sanadas, principalmente nas indicações de nomes para as cadeiras de vice. 

As convenções ocorrem em julho, com prazo máximo até o final daquele mês. Como é praxe no cenário político, as definições vão ocorrer aos 48 do segundo tempo, ainda mais nos casos onde coligações podem ocorrer para fortalecer projetos. 

Nas situações onda as chapas estão prontas ou serão “puras”, a tendência é que tudo se ajuste antes disto.