Controladores de voo iniciam hoje greve que pode afetar grandes aeroportos no país.

A expectativa dos funcionários da NAV Brasil, estatal que atua no aeroporto de Guarulhos e no Santos Dumont, entre outros, é fazer paralisações de uma hora por dia.

Controladores de voo iniciam hoje greve que pode afetar grandes aeroportos no país.

Os funcionários da NAV Brasil, estatal responsável pelo controle aéreo em alguns dos maiores aeroportos do país, anunciaram para esta segunda-feira (9) o início de uma greve que pode afetar 43 aeroportos no país. Entre eles estão o de Guarulhos, na Grande São Paulo, o de Viracopos, em Campinas, o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o da Pampulha, em Belo Horizonte.

A greve foi aprovada em assembleia virtual na semana passada. Foram favoráveis 64,5% dos 1.105 trabalhadores participantes. Os funcionários pedem recomposição salarial e adicionais, entre outras coisas.

Segundo o SNTPV (Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo), a expectativa da categoria é parar das 7h às 8h nesta segunda-feira e também, no mesmo horário, entre quarta-feira (11) e domingo (15). Na semana seguinte, entre os dias 16 e 21 de outubro, a promessa é aumentar a paralisação para duas horas diárias — pela manhã, das 7h às 8h, e à tarde, das 18h às 19h.

A NAV Brasil tem 1.698 empregados e conduz 38% dos pousos e decolagens no país, segundo a empresa. Os voos nos demais aeroportos do país são administrados, em grande parte, pela Aeronáutica.

 

A NAV Brasil começou a controlar parte dos voos do país em 2018, após a cisão da Infraero, estatal que passou a focar especialmente a infraestrutura dos aeroportos.

Reivindicações

O sindicato reivindica:

• recomposição salarial, recuperação mínima da inflação acumulada
desde o último acordo;
• melhorias nas condições do auxílio à saúde;
• adicionais que valorizem adequadamente as carreiras; e
• concursos para todas as áreas administrativas e operacionais.

A empresa afirma que a NAV Brasil lucrou R$ 324 milhões no exercício de 2022 e oferece somente 4,83% de reajuste contra 8,5% da inflação acumulada desde o último acordo. "Nos últimos sete anos, são mais de 35% de perdas acumuladas para a inflação, além da diminuição em adicionais trabalhistas e no subsídio do auxílio à saúde."

O que diz a empresa

A NAV afirma que vem mantendo o diálogo aberto e que tem se empenhado na busca da valorização de seus empregados. Segundo a empresa, a segurança das operações será preservada. A NAV diz ainda estar atuando com os demais órgãos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo para evitar ou minimizar eventuais impactos à sociedade.

 

 
 
 
Fonte: R7
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