Com nova variante, casos de Covid-19 em SC saltam 52% em uma semana.

Em Florianópolis, capital do Estado, foi registrada a 1° morte após 40 dias sem óbitos.

Com nova variante, casos de Covid-19 em SC saltam 52% em uma semana.

Os casos de Covid-19 saltaram em Santa Catarina. De acordo com um estudo publicado pelo NECAT-UFSC (Núcleo de Estudos da Economia Catarinense da Universidade Federal de Santa Catarina), mostra que os casos ativos subiram 52% em apenas uma semana. Os dados são de pessoas que estavam em fase de transmissão da doença, ou seja, com o vírus ativo.

O estudo considera os números no Estado no período entre o dia 5 ao dia 11 de novembro. Com eles, o NECAT defende que os dados comprovam que o contágio apresentou um movimento de expansão expressiva na última semana, contrapondo com a tendência de queda registrada nos dois últimos meses.

Para se ter uma ideia, no dia 4 de novembro eram 1.873 pessoas com infecção ativa da doença. Já no dia 11 o número saltou para 2.842. O número representa 969 pessoas a mais positivadas.

“Isso demonstra que a circulação do vírus apresentou uma aceleração bem mais forte no estado no período considerado, fato que inverteu a tendência das últimas semanas”, escreve o documento.

O documento finaliza explicando que estamos na iminência de uma nova onda contaminatória provocada pela nova variante do coronavírus denominada de BQ.1, cuja circulação já foi comprovada também no estado catarinense.

Florianópolis tem morte após 40 dias sem casos

Em Florianópolis, capital do Estado, a 1° morte pela doença foi registrada após 40 dias sem óbito. O caso foi no último dia 13, mas apenas nesta quarta-feira (16) a Prefeitura recebeu a confirmação. De acordo com a médica epidemiologista e gerente da Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor, ainda não se sabe se o caso foi causado pela nova variante.

Vidor explica que como é usual, a nova onda chega primeiro nos adultos jovens, que acabam se expondo mais e, em contraste, estão com coberturas vacinais, especialmente de reforço, mais baixas.

“A próxima etapa é estas infecções chegarem aos contatos domiciliares, familiares. Aí, atingem as crianças e os idosos. Por isso é muito importante que todos os que ainda estão com esquema vacinal incompleto (adultos, crianças, idosos) coloquem o esquema vacinal em dia o mais rápido possível”, fala.

Segundo a médica, os hospitais de várias capitais no país já estão sentindo o impacto do que chamou de uma “nova onda”.

“Por aqui, acabamos com um ciclo de mais de 40 dias sem morte. Ainda temos tempo de minimizar os impactos desta nova onda, mas a vacinação e cuidados adicionais são necessários”, conta Vidor.

A médica finaliza explicando que a população precisa se atentar aos fatores de risco: aglomerações, ambientes pouco ventilados, contatos sem máscara e, novamente, fazer as doses de reforço, caso não estejam com a vacina em dia.

O que diz o Estado?

Questionada, a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) respondeu ao ND+ que acompanha o cenário e já emitiu as notas informativas e alertas diante da situação.

Nas notas, além de citar o surgimento da nova variante a Dive escreve que “há uma preocupação com a proximidade das confraternizações de final de ano, férias e a intensificação do turismo com o aumento da circulação de pessoas no estado, que, associados ao relaxamento dasmedidas de proteção individual, como o uso de máscaras e higiene frequente das mãos, podem contribuir para o aumento de casos de Covid-19”.

A pasta também reforçou a importância da vacinação completa contra a Covid-19.

A Dive considera a vacinação completa aquela composta pelo esquema primário (duas doses ou dose única) e que receberam as seguintes doses de reforço:

- De 12 a 29 anos de idade: primeira dose de reforço, a partir do quarto mês após completar o esquema primário;

- A partir dos 30 anos de idade, com esquema primário realizado com Sinovac/Butantan, AstraZeneca/Fiocruz ou Pfizer: segunda dose de reforço, a partir do quarto mês após receber a primeira dose de reforço;

A partir dos 40 anos de idade, com esquema primário realizado com a Janssen: terceira dose de reforço.
Uso de máscaras

Após cinco casos da nova variante BQ 1.1 de Covid-19 em Santa Catarina, o governo estadual e a Prefeitura de Florianópolis voltam a recomendar o uso de máscaras. No entanto, o uso não volta a ser obrigatório.

A Dive-SC também recomenda o uso de máscaras, higienização das mãos e a prática da etiqueta da tosse. Além disso, “recomenda fortemente” a imunização, tanto das primeiras doses como das vacinas de reforço contra a doença.

Na recomendação, o governo estadual diz que na pandemia da Covid-19, o uso de equipamentos de proteção individual foi uma medida efetiva para prevenção e mitigação da doença, tanto na comunidade como em locais de saúde como hospitais, ou centros de saúde, por exemplo.

 

 
 
 
Fonte: ND+
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