Após primeiro caso da subvariante da Ômicron em SC, veja riscos.

O que já se sabe sobre a subvariante BA.2 da Ômicron e quais os riscos; conheça algumas características.

Após primeiro caso da subvariante da Ômicron em SC, veja riscos.
Após Santa Catarina (SC) confirmar o primeiro caso da subvariante BA.2 da Ômicron, o Portal ND+ reuniu algumas características dessa nova cepa a fim de alertar e esclarecer a população.
Conforme estudo divulgado pelo States Serum Institut da Dinamarca, a subvariante BA.2 da Ômicron pode ser até 1,5 vezes mais transmissível que a cepa Ômicron original.
No entanto, de acordo com a Agência de Saúde Pública do Reino Unido e o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a linhagem BA.2 parece não reduzir a eficácia das vacinas contra o coronavírus, bem como ainda não há evidências de que possa ser mais grave do que a linhagem original.
“Se tornou predominante na Dinamarca e tem aparecido em outros locais. A princípio, mais transmissível que a Ômicron inicial. Mas, por enquanto, não alterou a proporção de internações e indivíduos com esquema com dose de reforço têm boa proteção. Tem aparecido em vários locais em todos continentes e será monitorada. Ainda carece de mais estudos para concluir seus efeitos”, reforçou o infectologista e professor do curso de Medicina da Univille, Tarcisio Crocomo.
A variante BA.2 conta com cinco mutações únicas em uma parte fundamental da proteína spike, responsável por conectar o vírus nas células humanas. Mutações nesta parte são associadas a uma maior transmissibilidade.
Além disso, não conta com a mutação H69-V70, como é o caso da Ômicron, que facilita a identificação da cepa na hora de fazer o sequenciamento genético.
O diagnóstico não é afetado: o paciente não receberá um falso-negativo.
Importante destacar que mutações e novos tipos de variantes são esperados dentro de uma pandemia. O vírus sempre tenta achar novas formas de sobreviver, portanto, a BA.2 não deve ser encarada com medo. A OMS não a classificou como uma variante de grande preocupação.
Mais estudos ainda são necessários para entender melhor as propriedades de BA.2, incluindo avaliações comparativas entre a BA.2 e a BA.1 para descobrir características-chave como escape imune e virulência no organismo. Até o momento, nenhum novo sintoma foi identificado.
Por isso, a orientação dos órgãos de saúde é continuar se protegendo e vacinando.
“Medidas protetivas precisam ser mantidas, como uso de máscaras e, principalmente, vacina”, conclui o professor Crocomo.
 
 
 
Fonte: ND mais - notícia do dia
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