Polícia prende organização criminosa que furtava e extorquia vítimas em SC.

Ação ocorreu depois de cinco meses de investigação.

Polícia prende organização criminosa que furtava e extorquia vítimas em SC.
Prisões ocorreram em Joinville, São Francisco do Sul e Itajaí(Foto: Polícia Civil, Divulgação).
A Polícia Civil prendeu sete pessoas na Operação M.O. Itinerante contra uma organização criminosa especializada em furto de veículos e extorsão às vítimas. A ação é da Setor de Investigação e Capturas (SIC) da Delegacia de Polícia da Comarca de Palhoça e foi desencadeada pela manhã em Joinville e em outras cidades do Litoral Norte. Foram feitos também 16 mandados de busca e apreensão domiciliar de integrantes de organização criminosa. Entre as ordens judiciais, dois mandados de prisão preventiva foram cumpridos fora de Joinville, simultaneamente: um em São Francisco do Sul, um em Itajaí — este, dentro do Presídio.

A investigação teve início após uma série de furtos de veículos, durante o período noturno, de dentro de revendedoras de automóveis localizadas em Palhoça. Segundo o delegado Arthur Lopes, após os levantamentos iniciais, foi apurado que poucas horas após a subtração do carro, a vítima passava a sofrer graves ameaças por telefone. Os extorsores do grupo criminoso exigiam o pagamento de resgate.

A organização criminosa investigada ficava sediada em Joinville, de onde os integrantes responsáveis pela operacionalização dos furtos viajavam até as cidades das revendedoras de veículos escolhidas. 
Foram apurados os furtos de sete veículos no inquérito policial, todos da marca Hyundai, o que chamou a atenção dos investigadores pela especificidade. 

— Os furtos eram seguidos de extorsão das vítimas por outros integrantes da organização, responsáveis por essa logística, os quais cobravam o pagamento de valores para a devolução dos carros, sob a constante ameaça de terem as lojas incendiadas, e, até, crianças da família atacadas. Dos carros, cinco foram subtraídos de estabelecimentos comerciais de revenda automotiva localizadas no município de Palhoça, um de Florianópolis e um de Balneário Camboriú — explica.

Após o recebimento do resgate, a organização criminosa atuou na ocultação dos recursos ilícitos, utilizando-se de "laranjas" para dificultar o rastreamento e a identificação de demais integrantes.

Deferida judicialmente a representação da autoridade policial, foi determinado o sequestro de valores dos investigados, por meio do bloqueio de suas contas bancárias, simultaneamente à operação.

A investigação, iniciada há cinco meses, contou com o auxílio das Divisões de Investigação Criminal (DIC) de Palhoça e de Joinville, da Central de Plantão Policial (CPP) de Joinville. Foram recebidas importantes informações de inteligência da Polícia Rodoviária Federal e do 16° Batalha da Polícia Militar.

A operação contou com o apoio das unidades policiais civis de Palhoça, Joinville, Araquari, São Francisco do Sul, Jaraguá do Sul e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais - CORE. Foram empregados 43 policiais e utilizadas 14 viaturas. Após as diligências, os presos foram interrogados e encaminhados à unidade prisional local.

 

 

Fonte(s): DC
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