SC registra 64 mortes de macacos com suspeita de febre amarela em 20 dias.

Cobertura vacinal no Estado está em 84% e o ideal é imunizar ao menos 95% da população dentro do público-alvo, conforme a Dive/SC.

SC registra 64 mortes de macacos com suspeita de febre amarela em 20 dias.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) emitiu na segunda-feira (20) uma nota de alerta sobre a febre amarela em Santa Catarina. Nos primeiros 20 dias de 2020, foram registradas 64 mortes de macacos com suspeita da doença. Em janeiro do ano passado, houve 20 mortes do tipo.

Conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC), as notificações dos óbitos desses macacos estão concentradas nas regiões de saúde do Planalto Norte (nos municípios de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho) e Médio Vale do Itajaí (Pomerode, Blumenau e Timbó). 

As mortes ainda estão em análise no Instituto Carlos Chagas Fiocruz do Paraná, laboratório de referência para SC. No ano passado, nenhum dos 20 óbitos registrados ao longo do mês de janeiro foi confirmado para a doença.

Na nota de alerta divulgada pela SES através da Dive/SC, a diretoria afirma que o cenário “indica a alta probabilidade da circulação do vírus da febre amarela, bem como sinaliza para iminente ocorrência de casos humanos”. O órgão pede que os profissionais de saúde fiquem atentos aos casos suspeitos da doença, orienta sobre a importância da vacinação e a notificação da morte ou adoecimento dos primatas.

— Em 2019, Santa Catarina registrou a expansão da febre amarela em seu território, com a confirmação de dois óbitos humanos e seis primatas acometidos pela doença. É fundamental a manutenção das ações de controle da doença, especialmente a vacinação das pessoas, já que estamos no período sazonal — alerta o gerente de zoonoses da Dive/SC, João Fuck
Vacinação
A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. A única forma de se proteger é através da vacinação. Os macacos não transmitem a doença, mas a morte deles pode indicar a presença do vírus.

Todas as pessoas com mais de nove meses de idade devem receber a dose da vacina. No momento, a cobertura vacinal no Estado está em 84% e o ideal é imunizar ao menos 95% da população dentro do público-alvo, conforme a Dive/SC.

Dois homens morreram no ano passado
Santa Catarina confirmou o primeiro caso de febre amarela autóctone (contraída dentro do estado) em humano em 28 de março do ano passado. O paciente era um homem, de 36 anos, que não havia se vacinado e morreu. Ele morava na localidade de Pirabeiraba, em Joinville, no Norte do Estado.

O segundo óbito em humano por febre amarela em SC foi registrado no final de junho do ano passado. O paciente era um homem, de 40 anos, residente em Itaiópolis, no Planalto Norte. Ele também não tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).

Morte de primatas em 2019
Ao longo de 2019, foram registradas 353 mortes de macacos em 77 municípios. Dessas, seis tiveram a causa da morte confirmada por febre amarela (Garuva, Joinville, Indaial e Jaraguá do Sul). 

De acordo com a Dive/SC, ao encontrar um macaco morto ou doente é importante notificar a secretaria de saúde do município, já que os macacos são os primeiros a adoecer por febre amarela e por isso sinalizam a presença do vírus na região.

 

Fonte(s): DC
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