Santa Catarina atingirá pico da pandemia de coronavírus em agosto, aponta pesquisa.

Segundo estudo, Santa Catarina terá 33 mil casos ativos da Covid-19 na data prevista; tendência é que após a curva, epidemia seja controlada.

Santa Catarina atingirá pico da pandemia de coronavírus em agosto, aponta pesquisa.

Santa Catarina atingirá o pico da pandemia da Covid-19 no dia 6 de agosto, segundo levantamento da Funcional Health Tech. A pesquisa prevê que nesta data o estado terá 33 mil casos ativos da doença.

Isso significa que na data prevista o estado chegará ao seu pior estágio da doença, explica o gerente de dados da empresa, Paulo Salem. Ele ainda lembra que a tendência é que a curva de casos confirmados e de mortes tenha uma estabilização e comece a cair.

De acordo com a projeção, o estado chegará a 33.904 mil de contaminados ativos em 6 de agosto. Esse total inclui casos de pessoas recuperadas ou que foram a óbito.

Ou seja, esse dado corresponde ao número de pessoas que estarão contaminadas naquela data específica e não o total acumulado de infectados durante todo o período de pandemia.

A pesquisa aponta ainda que, até dezembro, 1,325 milhão de pessoas sejam infectadas pelo vírus em Santa Catarina desde o início da pandemia. O número de pacientes diagnosticados, contudo, é estimado em cerca de 189,4 mil. A diferença, comenta Salim, está relacionada a subnotificação dos casos, que também é considerada pela pesquisa.

Pico no Brasil será na próxima semana

Plataforma independente de dados do setor de saúde no país, a Funcional Health Tech fez previsões para outros estados e até mesmo para o Brasil. Segundo o levantamento, o pico no Brasil está próximo, acontecendo em 6 de julho. Serão 1,780 milhão de contaminados, o que representa 0,85% da população brasileira.

Como metodologia para o desenvolvimento desta pesquisa, foram levantadas informações acerca dos novos casos, mortes e curados por dia, além da quantidade total da população, em cada localidade de interesse.

Metodologia

A base de dados dos estados foi construída por meio das informações divulgadas até o dia 2 de junho de casos e com base nos dados de óbitos disponibilizados no painel do Ministério da Saúde do Brasil, além das informações de recuperados disponibilizados nos painéis sobre Covid-19 das secretarias estaduais de saúde.

Os tamanhos populacionais foram extraídos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) referentes a 2019. As projeções foram desenvolvidas através da aplicação do modelo matemático de epidemiologia SEIR, o qual representa uma forma de descrever a dinâmica de transmissão da doença na população, quando ela se dá através de indivíduos.

O modelo utilizado é composto pela relação de quatro estados dos indivíduos e supõe que as pessoas já infectadas são imunizadas e, portanto, não são suscetíveis a nova infecção.

 

 
 
 
Fonte: ND mais - notícia do dia
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