Pedido de exoneração de chefe da Casa Civil, Douglas Borba, é protocolado na Alesc.

Pedido foi baseado nas denúncias trazidas pela ex-superintendente de Gestão Administrativa, Marcia Regina Geremias Pauli, em entrevista ao Grupo ND.

Pedido de exoneração de chefe da Casa Civil, Douglas Borba, é protocolado na Alesc.
Assim como já fizera na semana passada, a Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) protocolou um requerimento solicitando a saída do chefe da Casa Civil, Douglas Borba. O pedido foi baseado nas denúncias trazidas pela ex-superintendente de Gestão Administrativa junto a Secretaria de Estado da Saúde, Marcia Regina Geremias Pauli, em entrevista concedida ao programa Balanço Geral, do Grupo ND.

A compra com dispensa de licitação foi o tema mais abordado pelos deputados na sessão ordinária desta quarta-feira (6). O caso, inclusive, já motivou a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar a aquisição de respiradores no valor de R$ 33 milhões.

Em reportagem publicada no The Intercept Brasil, o valor total do trâmite foi pago antecipadamente pelos aparelhos que não chegaram e sequer têm um prazo confiável.

O (mais) novo capítulo dessa história veio, logo depois do pedido de exoneração de Helton Zeferino, a denúncia da ex-superintendente, somada ao próprio depoimento de Zeferino, nesta quarta-feira, que revela que Douglas Borba teve participação na escolha e indicação da empresa contratada. O autor do requerimento foi o deputado Sargento Lima (PSL) que assinou e encaminhou o pedido para o presidente da Casa Legislativa, Julio Garcia (PSD).

Esse requerimento teve que ser retirado da pauta por ausência momentânea do autor na hora da análise. Com isso, o requerimento deve voltar a ser analisado na próxima sessão.

Reação no Parlamento

Três parlamentares – Ada de Luca (MDB), João Amin (PP) e Laércio Schuster (PSB) – cobraram o afastamento imediato do secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba.

Para Ada de Luca, Borba já deveria ter sido afastado antes, diante do que chamou de “escândalo do hospital de campanha”. “Acho que nem deveria ter assumido um cargo tão importante no governo”, avaliou.

O deputado João Amin classificou o caso como “uma novela ou série em que cada capítulo ou episódio é pior do que o outro”. Amin também cobrou uma “atitude enérgica” do governador Carlos Moisés da Silva no caso e também questionou o papel da Controladoria Geral do Estado (CGE). “Onde estava a CGE nessa história toda?”.
 
 
 
Fonte: ND MAIS
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