Municípios do Extremo-oeste começam a enfrentar dificuldades com a estiagem.

Em vários municípios, as prefeituras já distribuem água nas propriedades rurais para abastecimento humano.

Municípios do Extremo-oeste começam a enfrentar dificuldades com a estiagem.
Diversos municípios do Extremo-oeste começaram a enfrentar dificuldades devido à falta de chuvas, como perdas nas produções de grãos, baixas na produção de leite e falta de água para o consumo. 

De acordo com o gerente Regional da Epagri, Sidinei Simon, em vários municípios as prefeituras já auxiliam as propriedades rurais com distribuição de água para consumo humano e animal e, em algumas cidades, a Casan já pensa em racionamento na distribuição. As perdas na produção de grãos devido à estiagem variam de um município para outro.

Segundo Simon, os extencionistas da Epagri realizaram um levantamento nos dias 25 e 26 de março, em cada município da região, para verificar a situação de cada um e levantar quais os setores mais afetados. 

A Epagri alerta que a precisão para os próximos meses também é de pouca chuva e que os agricultores, na medida do possível, armazenem água. Dúvidas e pedidos em casos de emergências podem ser feitos através do telefone 3631-3226 ou (49) 99131-3048. 

Confira o resultado do levantamento realizado pela Epagri: 

1) Anchieta

A prefeitura leva água para 50 famílias no meio rural, mas cerca de 30 propriedades que buscam com recurso próprios.
A Casan já está com dificuldade para abastecimento urbano e discute com a prefeitura para iniciar racionamento.

Em relação as perdas, já se percebe uma redução de pelo menos 20% na produção leiteira e cerca de 30% do milho safrinha já estão comprometidos. A soja já foi quase toda colhida, mas a que foi plantada mais tarde também já tem perdas significativas.

2) Bandeirante:

Lavouras: Soja e milho (grãos e silagem) safrinha com desenvolvimento prejudicado. Estimativa de perdas previstas de 30%. 

Pastagens: Estabilizou o crescimento e perda de qualidade. Sem condições de implantação de pastagens novas. As pastagens estão sofrendo pela estiagem, o rebrote está muito lento e redução na produção de massa verde e consequente alimentação animal. Pela condição de nossos solos, há redução de pelo menos 40% na produção de biomassa. Os silos já estão sendo abertos.

Leite: Perdas na produção de em torno de 15% neste período de falta de chuvas (25/02 a 18/03/20). Lembrando que o custo de produção também aumentou devido ao uso em maior quantidade de ração e silagem.

Dessedentação de animais: Baixou os níveis dos reservatórios, fontes e cursos hídricos.
Falta de água: A falta de água também prejudica a produção de hortaliças e leite. Pode afetar a saúde dos animais.

3) Barra Bonita:

O milho safrinha/silagem já está comprometido de maneira geral no município. Perda prévia de pelo menos 30%;

A soja safrinha está na fase de desenvolvimento vegetativo e estima-se uma perda de 25% em função da redução do crescimento e postergação da floração, enquanto que a soja safra teve produtividades dentro do esperado. 

As pastagens estão sofrendo pela estiagem, o rebrote está muito lento e há redução na produção de massa verde e consequente alimentação animal. Pela condição de nossos solos, há redução de pelo menos 40% na produção de biomassa. Os silos já estão sendo abertos e há redução na produção de leite em cerca de 15%. 

A Secretaria da Agricultura já transporta água em caminhão pipa para dessedentação animal e a situação tende a piorar. O abastecimento de água via rede às propriedades ainda está normal. Houve reunião com a Defesa Civil do município e se a situação perdurar, há a expectativa da Associação dos Municípios do Extremo Oeste – AMEOSC em decretar “Situação de Emergência" Regional, na próxima semana.

4) Belmonte:

Baixo volume de chuvas, apenas (24 mm) no mês de março.

Culturas: Milho grão safrinha: 50 ha, perda estimada de 40% da produção.

Milho silagem safrinha: 400 ha, perda estimada de 40%.

Soja safrinha: 350 ha, perda estimada de 30%.

Criações: redução de 165.000 litros de produção de leite, representando 20% do previsto.

Abastecimento humano: Diminuição do volume de água nas fontes e poços.

Dessedentação animal: Diminuição do volume de reservatórios e cursos hídricos, em algumas propriedades os agricultores estão puxando água com distribuidores para fornecer aos animais. 

Transporte de água e abertura de poços: Prefeitura está transportando em torno de 40 mil litros por dia para consumo humano.

5) Descanso

A prefeitura está trabalhando com o caminhão no transporte de água no auxílio às famílias para consumo humano. Têm dois grupos de famílias de São Valentim e Itajubá, que diariamente são transportados 5 a 6 cargas de água. Outras 10 a 12 famílias individualmente que dependem da água que a prefeitura leva para consumo humano. 

As duas retroescavadeiras da prefeitura estão permanentemente em função de serviços de aberturas de novas fontes ou limpezas de reservatórios de água. 

Em relação à produção, o maior impacto deverá ser no leite, já que é a atividade com maior presença nas propriedades. 

Em conversa com o gerente da Cooper A1, 3 integrados da suinocultura com cisternas necessitam buscar águas em propriedades vizinhas. Há relatos de redução na produção de leite e dificuldades na implantação de pastagens de inverno. 

Cultura de soja com algumas lavouras mais tardias estão ficando comprometidas também.

6) Dionísio Cerqueira:

Milho Safra: Grãos e silagem praticamente todo colhido e sem perdas.

Milho safrinha: Grãos e Silagem antes da última chuva estavam iniciando sinais visíveis de falta de água. Com a chuva ocorrida reverteu, mas com possíveis perdas fisiológicas ainda difíceis de avaliar.

Soja: Safra praticamente toda colhida sem perdas.

Soja safrinha com pouca área plantada, mas ainda em estágio inicial, difícil de prever perdas.

Feijão safrinha: Uma área considerável plantada, mas em estágio inicial. Acreditamos que a chuva ocorrida dia 18/03 prorrogou qualquer perda possível.

Criações (Leite principalmente e outras que forem relevantes): A bovinocultura de leite também havia início de reflexos de estiagem na produção de pasto até a chuva de 18/03. Grande maioria de produtores têm silagem, mas é possível ter uma perda de 5% na produção mensal do leite.

Abastecimento humano: Não está havendo chamadas de abastecimentos de água para consumo humano, mas registrados algumas famílias onde a fonte secou, mas que conseguem se abastecer nos vizinhos.

Dessedentação animal: Chamadas para limpeza de bebedouros em pequeno número de propriedades em algumas comunidades que choveram menos.

7) Guaraciaba

Guaraciaba teve uma super safra de milho e soja do plantio da safra principal, com produtividades acima da média. As lavouras de safrinha (milho, soja e feijão) apresentaram uma boa melhora com a chuva ocorrida na semana passada, mas serão impactadas e a intensidade será avaliada posteriormente, porém se não chover brevemente as perdas voltam a crescer com o passar dos dias sem chuva. 

Não temos relatos de problemas de abastecimento de água para consumo humano ou animal. Por hora perdas parciais em lavouras e pastagens em pequena escala.

Em relação à produção de leite, estimamos uma perda momentânea em 8% devido à redução da produção das pastagens, no entanto os produtores que trabalham com sistemas de confinamento não sofrem influências devido à forma de alimentação. As perdas relatadas na atividade leiteira se recuperam assim que houver uma melhora na condição e regime de chuvas, retornando a normalidade.

8) Guarujá do Sul

A chuva da última semana provocou um bom revigoramento das culturas anuais, embora tenhamos perdas registradas na safrinha (milho e soja 15%) e feijão 20%. 

A produção de leite registrou uma redução de 20% no volume produzido, perdas verificadas nos dois sistemas, tanto a pasto como em animais confinados. 

Do ponto de vista da dessedentação dos animais temos uma propriedade que precisa ser suprida pela Prefeitura. Não há registros no município de dificuldades no abastecimento humano.

9) Iporã do Oeste

Milho Safrinha (Grãos): Grande parte das lavouras de Milho safrinha destinada à colheita de grãos encontra-se em fase reprodutiva (pendoamento, espigamento e enchimento de grãos). 

Nessas fases o déficit hídrico afeta consideravelmente a produtividade da cultura. Uma mensuração de perdas apurada e precisa, somente é possível ser realizada em fase de colheita da cultura.

Neste momento, estima-se que as perdas percentuais da cultura sejam da ordem de 25 a 30%, podendo ainda se ampliar conforme a continuidade do evento climático prejudicial.

Milho Safrinha (Silagem): As lavouras de milho safrinha silagem estão em fases do ciclo variadas (desde a fase vegetativa V6, até o enchimento de grãos R2), em função da dinâmica de uso das áreas pelos produtores, um pouco diferente do cultivo de grãos. A estimativa de perdas vai da ordem de 20 a 30% no momento, sendo maior nas áreas plantadas tardiamente. A situação pode se agravar consideravelmente no caso de não haver precipitação pluviométrica nas próximas semanas.

Soja Safrinha: As lavouras estão em fases variadas do ciclo, desde vegetativo (V5) até reprodutivo (floração e enchimento de grãos R1 – R3).

A cultura da Soja está sofrendo impacto do estresse hídrico há algum tempo e apresenta crescimento prejudicado (porte das plantas menor). Outro fator importante é o abortamento de flores e vagens. Dessa forma, estima-se neste momento que as perdas são da ordem de 25 a 35%.

Pecuária de Leite / Pastagens: O desenvolvimento das pastagens para alimentação animal está bastante comprometido. Cabe lembrar que este período do ano a insolação se reduz e as pastagens anuais de verão estão em final de ciclo, ocorrendo normalmente queda de produção.

Em função dos impactos da estiagem, estima-se que a redução de produção seja da ordem de 10%. Grande parte dos produtores está conseguindo manter a alimentação dos animais com a silagem feita na safra, registrando maior custo de produção.

Quanto a abastecimento humano, segundo relato do gerente da Casan, a situação continua delicada, podendo haver racionamento no perímetro urbano (Choveu de 30 a 40 mm no dia 18/03, mas teve pouca influência na disponibilidade de água do rio onde fazem a captação);

Dessedentação animal a situação se amenizou um pouco, várias propriedades com cisternas puderam captar um volume de água; A Prefeitura continua atendendo um número de famílias com relação a água. Tentou-se abrir grande número de poços superficiais (cerca de 80), porém na grande maioria não deu água;

Esta chuva vai conseguir amenizar os prejuízos das propriedades, se confirmar as previsões no próximo fim de semana, aos poucos a situação tende a se normalizar.

10) Itapiranga

As culturas da primeira safra obtiveram produtividade dentro do esperado para, com condições climáticas favoráveis.

As culturas da segunda safra estão sob pressão severa da insuficiência de chuva, com perdas entre 25 e 30% para soja e milho.

As pastagens anuais anteciparam o final do ciclo de produção. Produtores que utilizam esta tecnologia estão dependendo basicamente de alimentos conservados para atender o plantel leiteiro. Pastagens perenes perderam produtividade e qualidade. Os produtores que adotam esta tecnologia aumentaram o uso de alimentos conservados.

O efeito da estiagem foi uma queda de 15 a 20% na produção de leite.

Considerar que além da redução na produção, o leite produzido e entregue apresenta maior custo de produção.

Itapiranga possui sistema de distribuição de água através de redes públicas que atingem todo o Município. As redes são alimentadas por 5 ETA’s que captam água nos rios Uruguai, Peperi Guaçú e Macaco Branco. As ETA’s ampliaram a capacidade de tratamento de água para atender o aumento de demanda de água, utilizada principalmente para alimentação animal. Produtores com grande demanda, captam água com caminhões em pontos estratégicos do município que são abastecidos pelas ETA’s. 

O município mantém o programa de abertura e proteção de fontes, no entanto, durante a estiagem dificilmente terá efeitos consideráveis, pois os mananciais subterrâneos também estão esvaziados.

Produtores que construíram cisternas pelo programa água para o campo estão satisfeitos e na sua maioria detêm a água da cisterna com reserva estratégica ou a única reserva da propriedade. Estes produtores estão sofrendo menos o efeito da estiagem.

As medidas para armazenamento de água precisam ser tomadas em tempos favoráveis, para que durante a estiagem o produtor possa contornar mais facilmente o período crítico.

11) Palma Sola

Culturas: safrinha de milho prejudicada 30% perda; dificuldades para colheita da soja, umidade em torno de 8% o que gera desconto ao produtor.

Criações (Leite principalmente e outras que forem relevantes): baixa de 15% no volume, além do aumento dos custos de produção;

Abastecimento humano: 52 famílias sendo abastecidas com caminhão pipa no interior; realizada limpeza da barragem da Casan para manter normal o abastecimento da cidade;

Dessedentação animal: duas propriedades sendo atendidas com o fatritol da Defesa Civil;

Transporte de água e abertura de poços: programado para o próximo mês licitação para abertura de poço profundo na comunidade de Linha Gaúcha;

12) Paraíso

Nas lavouras de soja, ocorreu uma perda de 15% na produção e para o milho silagem e safrinha um pouco mais cerca de 20%.

Pastagens anuais de verão morreram ou estão em final de ciclo em decorrência da estiagem e da época do ano. As pastagens perenes não tiveram perdas, porém o crescimento vegetativo reduziu. 

Em relação a água e aos animais, no município ainda não se identificou propriedades com escassez de água, não sendo necessário ainda o transporte até as propriedades, o que a secretaria da agricultura está fazendo é limpando os bebedouros e fontes de água a fim de melhorar a qualidade e a quantidade de água armazenada nestes locais.

Com relação as pastagens e abastecimento humano e animal de água ainda não está sendo necessário realizar transporte de água as propriedades.

13) Princesa

A situação da estiagem foi amenizada na semana passada com cerca de 40 mm de precipitação no dia 18/03. Isso serviu para amenizar um pouco a situação de falta de água para animais e consumo humano. A prefeitura não recebeu mais solicitação de transporte de água até agora. Até semana passada eram 08 famílias que precisaram desse serviço.

Milho : As lavouras que estavam em fase de florescimento e enchimento de grãos (poucas áreas) terão perdas significativas, acima de 40%.

Felizmente muitas já haviam passado dessa fase ou ainda estavam mais atrasadas e não terão perdas tão significativas.

Soja: algumas lavouras perderão por estarem em fase de enchimento de grãos mas também representam pouco no total da safra.

Feijão: Algumas lavouras em fase de florescimento perderam 60% da primeira florada e estão agora na segunda e terceira florada. Se correr tudo bem de agora em diante, ainda terão perdas acima de 35%.

Leite: Alguns agricultores relatam redução de 20% nas entregas durante esse período ocasionado pela rápida perda de qualidade dos pastos de verão e rebrote deficiente das pastagens perenes além de perdas em função do estresse calórico dos animais.

14) Santa Helena

A chuva do dia 18 não foi suficiente para melhorar as condições das fontes e rios.

A soja, safra e safrinha (perdas de 25%) e o milho safrinha (perdas de 35%), essas perdas podem ser aumentadas dependendo do número de dias sem chuva.

As pastagens de verão tiveram uma melhora em relação ao início de março, mas não foi necessário ao pleno desenvolvimento da cultura, ainda está abaixo da produção necessária.

O uso de silagem e outros volumosos conservados estão sendo aumentados, mesmo que não estava previsto, e por isso aumentando o custo de produção.

Está sendo transportado água para consumo humano em 45 Famílias do interior, e para consumo animal a prefeitura emprestou os distribuidores, que são mais 35 propriedades (informação de Artêmio Pasini), além da falta, a qualidade da água está causando consequências na sanidade animal, motivo de grande preocupação.

15) São João do Oeste:

A estiagem se agravou na semana passada até a chuva (em 30 mm) de 18 de março. Ajudou para as lavouras e pastagens, mas em relação à disponibilidade de água não melhorou. Os produtores continuam puxando água, com apoio da prefeitura, via credenciamento de caminhões, um puxando água potável e 3 para dessedentação animal, além de tratores com tanque. 

Além do abastecimento da rede hidráulica de Beato Roque, onde adutora do Rio Uruguai ajuda mas não é suficiente, e a prefeitura leva água com caminhão próprio.

No leite há pequena recuperação das pastagens, houve perdas estimadas em 20% no leite, 35% no milho grão safrinha e 20% no milho silagem safrinha. Foi decretado situação de emergência no dia 13 de março de 2020.

16) São José do Cedro

Breve descrição da situação: período de chuvas abaixo da média histórica, com aproximadamente 60 mm de chuvas no mês de março, causando impacto nas produções de grãos e leite.

Culturas: Milho safrinha, maioria das lavouras em floração e formação de grãos causando redução de produtividade; 

Soja safrinha, lavouras com com previsão de redução de produtividade. Pastagem de inverno está com dificuldades de implantação das culturas que normalmente inicia no mês de março no município.

Criações (Leite principalmente e outras que forem relevantes): redução de aproximadamente 15% na produção de leite em decorrência também da redução de produção de pastagens.

Abastecimento humano: prejudicado, porém com falta de água em poucos locais.

Dessedentação animal: prejudicada porém com poucos locais com falta de água. Transporte de água e abertura de poços: Foram solicitadas ao Poder Público Municipal o transporte de água em e estabelecimentos agrícolas.

Outras informações relevantes: Procura por abertura de poços artesianos, construção de cisternas e proteção de fonte tem crescido consideravelmente nos últimos anos, principalmente pelo aumento da quantidade de animais nos estabelecimentos agrícolas do município.

17) São Miguel do Oeste

Culturas: Milho Safrinha tem uma perda considerável na produção com perdas de 35 a 40% em média.

Criações (Leite principalmente e outras que forem relevantes): Leite teve perda em torno de 18% e aumento de custo em torno de 20% com aumento do consumo de rações e silagem.

Abastecimento humano: Segundo a secretaria de obras, estão levando água para 6 famílias, totalizando umas 6 cargas por dia,

Dessedentação animal: Em consulta a secretaria de agricultura esta informa que há falta de água para animais, sem quantificar os dados.
 
Transporte de água e abertura de poços: 6 cargas por dia conforme relato acima. A secretaria de agricultura estava realizando um trabalho de melhoria e construção das fontes caxambú, o que resulta não haver prejuízos maiores para o abastecimento humano.

18) Tunápolis

O Prefeito Municipal discorreu sobre a situação municipal no abastecimento de água tratada via Sistema Autônomo Municipal de Abastecimento de Água e Esgoto (SAMAE), e sobre os problemas relatados por munícipes. 

A coordenadora do SAMAE explanou sobre a situação do sistema de abastecimento municipal, o qual ainda tem capacidade para atender apenas 5 a 6 dias com água tratada potável, e a constatação de que na próxima semana haverá falta de água nas estações de tratamento que abastece a sede do município e na da comunidade de Pitangueira e adjacentes. 

Também foi informado que as bombas de captação e recalque estão em pleno funcionamento 24horas por dia, as quais movimentam 300.000 litros de água por dia. O presidente da comissão fez a explanação sobre a situação do uso da agua para dessedentação animal e lavouras, onde ficou demonstrado que pelo menos 80 propriedades estão fazendo coleta de água nos rios Peperi-Guaçu e no rio Macaco Branco e as levando até sua propriedade, girando em torno de 1.600.000 litros de água dia, servindo para abastecer os planteis bovino de 21.000 animais, 130.000 suínos e 800.000 frangos.

O Diretor de agricultura discorreu que nos últimos 20 dias tem sido solicitado 6 a 8 aberturas de depósitos de água ou captação de água nas propriedades. Em cálculos e informações de agroindústrias do município observou-se uma redução de 20% da captação de leite dos produtores do município, também já há produtores utilizando os silos de silagem que estavam destinados aos tratos durante o inverno, também há estimativa de perda na safrinha de milho grão (100ha), Milho Silagem Safrinha(1000ha) e soja safrinha(70ha), onde no milho silagem safrinha estima-se 35% de perda na produção. Tanto a perda no volume de leite produzido neste momento quanto as perdas futuras em virtude da redução na produtividade do milho, principalmente para silagem, já vem demonstrando reflexos econômicos aos produtores do município e ao ente público.

O presidente da Comissão Pedro Baumgratz após amplo debate então colocou em apreciação e votação a decretação de situação de Emergência. Diante do exposto o COMDEC foi unânime em recomendar a decretação de situação de Emergência no Município, com fundamento na Lei 1.140/2013 e da Lei Orgânica do Município de Tunápolis. 
 
 
 
Fonte: Rudinei Heinle/ Redação WH Comunicações
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