Epagri incentiva adaptação do paiol modelo Chapecó como silo secador de grãos.

Epagri regional de São Miguel do Oeste

Epagri incentiva adaptação do paiol modelo Chapecó como silo secador de grãos.

Conforme o agrônomo da Epagri regional de São Miguel do Oeste, Elvys Taffarel, o paiol, modelo Chapecó, muito utilizado na década de 80 para o armazenamento de milho em espiga, está sendo adaptado na região para a secagem de grãos.

Ele comenta que em muitas propriedades estas estruturas estão em desuso. Taffarel ressalta que para aproveitar o paiol está sendo feita uma adaptação para o silo secador o que irá reduzir custos ao agricultor e dar uma nova utilidade as estruturas.

O agrônomo explica que inicialmente é feito o dimensionamento do paiol, da largura, do comprimento e da profundidade.

O paiol Chapecó é uma construção em alvenaria quadrada que tem um fundo em desnível para facilitar a saída da espiga para a trilhadeira.

Para adaptar o silo de secagem de grãos no paiol, Elvys Taffarel cita que é feito um fundo ripado com tela de aço galvanizado e no piso é feito o nivelamento. Um ventilador suga o ar ambiente para a passagem dos grãos. Também são colocados tirantes em forma de cruz para evitar fissuras com a maior força que o grão faz em comparação a espiga.

Há necessidade ainda de fazer uma abertura lateral para instalação do ventilador, e a parte superior do paiol permanece como está.

O agrônomo da Epagri chama atenção que o ventilador deve ser construído por uma empresa especializada e com conhecimento na área.

O custo do equipamento é de cerca de R$ 3 mil, e o gasto no funcionamento depende do motor que for usado. Taffarel lembra que os demais materiais, a exemplo da madeira, podem ser reaproveitados na propriedade, reduzindo os custos.

A adaptação do paiol em silo secador pode ser conhecida no Centro de Treinamento da Epagri. O novo formato de silo também já pode ser encontrado em Bandeirante, São José do Cedro, Guaraciaba, Santa Helena, Itapiranga e São Carlos.

Nestes primeiros dias de secagem no silo do Cetresmo, Elvys Taffarel cita que os resultados tem sido positivos. O tempo total de secagem é em média de 15 dias.

O agrônomo lembra que o processo de secagem é lento porque a passagem de vento pelo silo é grande. O grão é mantido frio, não comprometendo a sua qualidade, e a perda de umidade ocorre pelo grande fluxo de ar.

Para um silo de mil sacas, o ventilador sopra cerca de mil metros cúbicos de ar por hora.

O silo do Cetresmo tem capacidade para secagem de 600 sacas de milho, e a vazão do ventilador é de cerca de seis mil metros cúbicos por hora.

 

 

 

 
Fonte(s): Portal Perperi.
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