Coronavírus, Covid-19, Sars-Cov-2 e mais: veja a explicação para 16 termos usados na pandemia.

Covid-19 é a doença ou o vírus? Existe Sars-Cov-1 e Sars-Cov-2? Quarentena ou isolamento? G1 traduz principais termos usados pelos especialistas.

Coronavírus, Covid-19, Sars-Cov-2 e mais: veja a explicação para 16 termos usados na pandemia.
"O novo coronavírus Sars-Cov-2 parou o Brasil com mais de 1 mil casos confirmados da Covid-19".
Conseguiu entender essa frase? Vamos ajudar você: nesta reportagem, o G1 traduz 16 termos usados durante a atual crise de saúde no mundo.
 
1. Coronavírus
2. 2019 n-CoV
3. Sars-CoV-2
4. Covid-19
5. Grupo de risco ou vulnerável
6. Isolamento
7. Quarentena
8. Epidemia
9. Pandemia
10. Diagnóstico
11. Caso suspeito
12. Caso confirmado
13. Caso descartado
14. Paciente assintomático
15. Teste PCR
16. Teste rápido
 
Veja abaixo
 
1. Coronavírus
Para facilitar, já que os nomes escolhidos pelas autoridades de saúde não são simples, alguns especialistas chamam o novo vírus só pelo “sobrenome”: coronavírus. Esse termo é, na verdade, o nome da família do vírus que se espalha hoje pelo mundo. Também são coronavírus o Sars, que atingiu a China e foi em identificado em 2002, e o Mers, que causou uma epidemia em 2012 no Oriente Médio. A família tem mais integrantes que atingem humanos e outros que circulam só entre animais. É justamente por já existirem outros coronavírus que o causador da atual crise é chamado de "novo coronavírus".
 
2. 2019 n-CoV
No início, quando os casos ainda estavam centralizados na China, o nome provisório escolhido para o vírus era “2019 n-CoV”. O termo não é mais utilizado pelos cientistas.
 
3. Sars-Cov-2
É o nome oficial do vírus que atinge o mundo em 2020. Foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para facilitar a identificação em estudos científicos e também a divulgação na imprensa, além de evitar confusões com outros vírus da mesma família.

O Sars-Cov-1 (ou apenas Sars) é o nome dado ao “irmão” do Sars-Cov-2, que causou uma epidemia na China em 2002. Em inglês, Sars-Cov-2 significa: "severe acute respiratory syndrome coronavirus 2", em tradução livre: Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus 2".

 
4. Covid-19
É o nome oficial da doença causada pelo novo coronavírus, também escolhido pela OMS. Ou seja: quem está com os sintomas principais como tosse, febre, dificuldade para respirar, pode estar com a Covid-19, doença causada pelo Sars-Cov-2. O nome é uma sigla, como mostra o vídeo abaixo:
 
5. Grupo de risco ou vulnerável
É o perfil dos pacientes que podem desenvolver o quadro mais grave da doença e, por isso, têm mais chance de morrer devido à infecção. No caso da Covid-19, são os idosos e pessoas com outras doenças associadas, como cardíacos, diabéticos e pessoas com outros problemas respiratórios como a asma e a bronquite. Esses grupos têm prioridade no atendimento e na testagem para o vírus. (Veja quais grupos são mais vulneráveis ao coronavírus e por quê)
 
6. Isolamento
O isolamento é uma estratégia de contenção do vírus. Ele é aplicado quando há recomendação para ficar em casa e restringir atividades sociais. O Ministério da Saúde recomenda o isolamento para pessoas classificadas como casos suspeitos, confirmados ou prováveis (quando há contato íntimo com um infectado).

Nesses casos, as pessoas devem ficar em casa, (ou hospitais, se houver necessidade), por um prazo de 14 dias com possibilidade de uma prorrogação médica. Quem volta do exterior também é orientado a ficar em isolamento por sete dias.

O isolamento social também é a recomendação para pessoas de grupos vulneráveis e até mesmo para a população em geral. Quando governos estaduais ou municipais suspendem atividades, a recomendação também é para que as pessoas fiquem em casa, reduzam a circulação e evitem contato para frear a disseminação do vírus.
 
7. Quarentena
A quarentena é um ato administrativo formal emitido por órgãos públicos. Ela determina a suspensão de atividades públicas, como o fechamento de comércio e a manutenção de serviços essenciais, como realizado em São Paulo. Pode ter prazo que não seja o de exatos 40 dias, e seu foco é garantir a manutenção dos serviços de saúde.
 
8. Epidemia
Um aumento fora do comum de casos de uma determinada doença, com um pico e, depois, uma diminuição no número de pacientes em uma região ou país. Exemplos de outras epidemias declaradas pela OMS são: Ebola, na República Democrática do Congo, e Zika, no Brasil.
 
9. Pandemia
É uma epidemia que ocorre em todo o planeta, com a situação se repetindo em diferentes continentes. O Sars-CoV-2 está em todas as regiões do mundo. A pandemia pela Covid-19 foi declarada em 11 de março pela OMS. A última vez que isso ocorreu foi com o avanço da Gripe A (H1N1), em 2009.
 
10. Diagnóstico
Termo dado pelos médicos para o processo de identificação de uma pessoa com a doença, ou não. O paciente precisa apresentar uma série de critérios (sintomas, contato com outras pessoas, entre outros) e/ou fazer um teste de laboratório.
 
11. Caso suspeito
É classificado como caso suspeito qualquer pessoa que tenha apresentado os sintomas do coronavírus e/ou tenha tido contato com alguém com a doença.
 
12. Caso confirmado
São pacientes que passaram por uma triagem médica e que estão enquadradas nos critérios clínicos e/ou tiveram resultado positivo para o teste do vírus.
 
13. Caso descartado
O paciente apresentou algum sintoma mas, após exames, o médico identifica outra doença. É comum que o novo coronavírus seja confundido com síndromes respiratórias mais antigas e ainda em circulação, como a Influenza.
 
14. Paciente assintomático
Pessoa que foi infectada pelo coronavírus, mas não desenvolveu os sintomas da doença. De acordo com os órgãos de saúde, a maior parte dos casos de Covid-19 nem chegam a apresentar sintomas, o que dificulta a contagem real do número de casos.
 
15. Teste PCR
É um dos tipos de testes para identificação específica do coronavírus. Tem um nível de precisão altíssimo, tanto que é chamado de “padrão ouro”. O resultado demora mais: 3 a 4 dias normalmente e, agora, com a alta demanda, até uma semana. Mas ele identifica de forma precisa a presença do vírus no organismo.

"Eles pegam o genoma do vírus, sequenciam, tiram um pedacinho da sequência e quando você coloca na presença do vírus, ele sinaliza", explica a infectologista Tânia Vergara, da Sociedade de Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro.

Vergara diz que outros modelos de teste podem apresentar um resultado cruzado - mostrar um falso positivo, detectando uma resposta do corpo a outra doença. No caso do PCR, é uma detecção específica do coronavírus, o que diminui o risco.
 
16. Teste rápido ou kits rápidos
São formas mais rápidas de identificar a presença do vírus, mas com menos precisão. Os especialistas defendem que eles sejam usados como uma forma de triagem: quem não está no grupo de risco, como os jovens, pode testar e ficar em casa sem trazer risco para idosos e pessoas mais sensíveis.

A amostra para análise pode ser coletada com um cotonete nas vias respiratórias ou com uma coleta de sangue. O resultado sai em no máximo 30 minutos, podendo aparecer em apenas 10 minutos.

 
 
 
 
Fonte: G1
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