Alimentos podem “sumir” do mercado ou ficar mais caros após frio extremo em SC.

Condição climática interfere na safra e muda realidade de produtores, vendedores e consumidores; economista dá dicas para

Alimentos podem “sumir” do mercado ou ficar mais caros após frio extremo em SC.
O frio extremo que atinge Santa Catarina, com temperaturas negativas, geada e neve, provoca preocupações no setor agrícola do Estado. Desde quinta-feira (29) as paisagens amanhecem cobertas de gelo em várias regiões, o que causa transtornos para quem tira o sustento das plantações.
Culturas como a da banana, citros, hortaliças, morango e mandioca devem ter uma atenção especial por parte dos produtores, alerta a Epagri. Dessa forma, os efeitos não demoram a afetar diretamente o consumidor.
O frio extremo que atinge Santa Catarina, com temperaturas negativas, geada e neve, provoca preocupações no setor agrícola do Estado. Desde quinta-feira (29) as paisagens amanhecem cobertas de gelo em várias regiões, o que causa transtornos para quem tira o sustento das plantações.
Culturas como a da banana, citros, hortaliças, morango e mandioca devem ter uma atenção especial por parte dos produtores, alerta a Epagri. Dessa forma, os efeitos não demoram a afetar diretamente o consumidor.
“Quando tem essas geadas, os produtores costumam queimar as plantações, porque o morango é uma fruta muito sensível. Então ficou muito escasso”, explica.
Isso provocou um aumento no preço dos morangos vendidos por Rafael para os consumidores. “O que encarece mesmo é o deslocamento, né? Tem o preço do frete a se pagar, então acaba aumentando”.
E isso não ocorre apenas com o morango. O próprio Rafael Simon esclarece que plantações de outras frutas e de verduras passam pelo mesmo prejuízo em épocas de frio intenso.
A Acats (Associação Catarinense de Supermercados) informou que até este sábado (31) ainda não há sinais de desabastecimento de produtos nas prateleiras.
Quanto aos preços, a entidade optou por não abordar o tema. “O supermercado não forma os preços, isso cabe à etapa de produção e às indústrias”, disse a assessoria de imprensa da Acats.
A economista Laura Pacheco explica que a tendência, neste tipo de situação, é que os consumidores logo passem a sentir a diferença nas gôndolas.
“É muito difícil prever em valores, o quanto altera o preço dos alimentos que tiveram a safra danificada em virtude das condições climáticas, mas temos que ter muito clara a questão de oferta e demanda. Quando existem produtos a mais para serem oferecidos, como por exemplo quando é a época de alguma fruta, e tem muito desta fruta para vender, a tendência é o preço baixar. Se acontece o contrário, o preço tende a subir, se tem menos produtos, eles ficam mais caros.”
 
 
 
 
 
Fonte: ND mais - notícia do dia
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